Prisão de 5 vereadores no interior deixa classe em alerta na Bahia


A operação ‘Último Tango’ deflagrada na quinta-feira (26), pelo Ministério Público estadual da Bahia, que resultou na prisão de 5 vereadores na cidade de Correntina, no oeste baiano (a 920 km de Salvador), deixou a classe política apreensiva em praticamente todo interior baiano.

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) prendeu o presidente da Câmara, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona, e mais outros quatros comparsas do edil.

Segundo os promotores do Gaeco, todos os presos estão envolvidos em formação de organização criminosa, fraudes de licitações e contratos, desvios de verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores e extorsão ao prefeito em troca de aprovação de projetos de lei.

 

Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e três de condução coercitiva. A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Investigação (CSI), Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (Caocrim), Centro de Apoio Operacional de Proteção às Promotorias de Proteção da Moralidade Administrativa (Caopam), de promotores de Justiça e das Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar que auxiliaram no cumprimento dos mandados.

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