Coroa Vermelha quer se abrir para transatlânticos na fé de Irmã Dulce
O que tem a ver Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, com Irmã Dulce, a santa que a Bahia dá ao Brasil?
O que tem a ver Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, com Irmã Dulce, a santa que a Bahia dá ao Brasil? Do ponto de vista da história dela e do lugar, nada, mas pelo lado simbólico, tudo.
Em miúdos: foi em Coroa Vermelha que o Frei Henrique de Coimbra, capelão da esquadra de Pedro Álvares Cabral, celebrou a primeira missa no Brasil e Irmã Dulce vai ser a partir do dia 13 próximo a primeira santa do Brasil.
Em meados deste mês Daniel Nepumuceno, secretário-executivo do Ministério do Turismo, esteve em Coroa Vermelha para prospectar as possibilidades de investir lá parte dos R$ 200 milhões destinados a 30 rotas turísticas no país (a outra baiana é Salvador-Morro de São Paulo, em Cairu). E em Coroa a aposta no turismo religioso.
Na Baia – Diego Fraga, empresário e um dos líderes do trade turístico local, diz que a Baia de Cabrália tem boa profundidade, a Marinha do Brasil já fez várias vezes exercícios na área, o que sugere a construção de um porto para transatlânticos dos navios de cruzeiro.
– Além do turismo religioso nossa grande vocação é o turismo náutico.
As ideias, com Irmã Dulce, transatlânticos e turismo náutico ainda estão sendo germinadas, mas segundo Diego, as coisas já estão acontecendo. Em novembro, Cabrália receberá uma comitiva de chineses dispostos a investir na área. E também um seminário náutico está no prelo. O resto é com Santa Dulce.
Levi Vasconcelos/A Tarde