Cidade baiana onde o combustível está mais caro é Porto Seguro,
O preço da gasolina chegou a R$ 7,99 na capital baiana após o quinto aumento autorizado apenas no ano de 2022. O valor do combustível teve alta no sábado (5), quando ainda podia ser encontrado entre R$ 7,39 e R$ 7,89. O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis, Walter Tannus, disse que uma reunião […]

O preço da gasolina chegou a R$ 7,99 na capital baiana após o quinto aumento autorizado apenas no ano de 2022. O valor do combustível teve alta no sábado (5), quando ainda podia ser encontrado entre R$ 7,39 e R$ 7,89.
O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis, Walter Tannus, disse que uma reunião com a secretária estadual da Fazenda está prevista para esta segunda-feira (7). Walter espera que o resultado do encontro seja redução imediata de 50 centavos no produto.
Segundo o sindicato, a Refinaria de Mataripe faz a distribuição da gasolina para 95% dos postos do estado. De acordo com o órgão, hoje a empresa cobra 95 centavos a mais na distribuição do litro do combustível, quando comparada com outras refinarias do país.
Apesar do aumento no preço da gasolina, Salvador não é a cidade baiana onde o combustível está mais caro. Em Porto Seguro, no sul da Bahia, o produto chegou a R$ 8,55.
Porém, em capitais que costumam ter custos de vida mais elevados, como São Paulo e Rio de Janeiro, o preço da gasolina está mais barato do que o encontrado nos postos de Salvador.
Enquanto na capital baiana o preço médio do combustível é de R$ 7,33 a R$ 7,89, no Rio de Janeiro a média fica entre R$ 6,59 e R$ 7,69. Já em São Paulo, a gasolina pode ser achada entre R$ 5,69 e R$ 7,59.
Em Brasília, a gasolina está entre R$ 6,19 e 7,04; em Recife, o combustível pode ser encontrado entre R$ 6,17 e R$ 6,79; e em Porto Alegre, a média fica entre R$ 6,06 e R$ 6,49.
Para o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis da Bahia, a assembleia legislativa e o poder executivo precisam participar mais da discussão em relação ao valor cobrado pelo combustível.
A preocupação com o preço do produto também está relacionado aos trabalhadores do setor. Hoje, o ramo emprega 45 mil trabalhadores na Bahia, porém, nos últimos dois anos, 7 mil foram demitidos.
